Chegas-te a minha vida numa altura em que não acreditava em nada, em que não sabia sorrir nem me sentia viva... Chegas-te a minha vida numa altura em que eu procurava a minha sanidade através de loucuras e encontrava loucuras através da minha sanidade...
Entras-te de repente na minha vida, no meu dia-a-dia... Fizeste-me rir, fizeste-me desejar um beijo, fizeste-me sentir-me viva.
Sem dar conta comecei a gostar da tua companhia, depois do teu sorriso, depois das tuas mensagens, até que me dei conta que se não existia nada disso eu sentia a tua falta, sentia-me sozinha e triste... neguei e nego... apenas aqui admito o que me vai na alma... Apenas aqui admito pois só remotamente virás ler...
Comecei a precisar de ti... Comecei a ansiar estar contigo, comecei a querer sentir os teus lábios... Não sei se me apaixonei, não sei se este sentimento é assim tão significante que eu possa dizer que estou apaixonada, mas a verdade e que fazes-me falta. Sinto-me bem nos teus braços, quando me envolves e dormi-mos abraçados, Gosto do sabor da tua boca, do teu beijo... gosto quando me dás a mão e me conduzes, ou quando rimos as gargalhadas por uma piada que só nós entendemos o significado...
Mas não há bela sem senão, certo? Inicialmente tive medo de sentir, hoje tenho medo de admitir, tudo porque sei que o teu coração não bate no mesmo compasso que o meu, porque sei que sou o teu hobbie, o teu passatempo... hoje tenho medo de sentir o que sinto pois sei que se deixar o meu coração divagar, vou me magoar, sei que não sentes o mesmo que eu, que este sentimento não é correspondido... Talvez esteja a chegar o momento de eu dizer adeus... Da-me uma boa razão para eu não o fazer... Por favor!
Não quero iludir-me contigo, mas também não me quero limitar com medo de que o fim chegue... Mostra-me que estou errada...!
E pronto, meu smurf, isto é o que sinto por ti...
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